quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Rusgas de Maia e Planalto: “Desprestígio não se mostra”


As contínuas demonstrações de incômodo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o tratamento destinado a ele pelo Planalto fizeram aliados do democrata rememorar uma das mais célebres frases de Renan Calheiros (MDB-AL): “Desprestígio não se mostra”.
Enquanto isso, balanço preliminar da consulta aos associados da Ajufe mostrou que a maioria dos juízes é a favor da paralisação no dia 15 de março.
Mais da metade dos 2.000 coligados à entidade votou “sim”.   (Folha Painel)

Nível e Bolsonaro: FHC tem cérebro no intestino grosso

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência, baixou o nível nas críticas contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta quarta-feira 28.
"Bolsonaro não tem pensamento liberal, não sei se tem até pensamento!", bateu FHC
Bolsonaro retrucou, numa crítica contra a descriminalização das drogas, defendida pelo tucano:
"FHC é tão obstinado pela liberação das drogas que teve seu cérebro, se é que ainda tem, deslocado para o intestino grosso", postou o deputado.
As postagens foram em resposta a uma crítica feita por FHC em seminário em São Paulo nesta terça-feira. O tucano disse que Bolsonaro simboliza o autoritarismo e que seria muito difícil que alguém que se apresenta como puramente reacionário vença a eleição presidencial.  (BR 247)

Briga antiga: Barroso e Gilmar, volta à troca de farpas


Ministros do STF já protagonizaram discussões no plenário e ataques nos bastidores
O Globo
A troca de acusações entre os ministrosGilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, nesta quarta-feira, é mais um episódio dos embates entre os integrantes do Supremo Tribunal Federal. De perfis opostos, os ministros já provocaram momentos de tensão no plenário da Corte, com direito a críticas diretas e bate-boca durante julgamentos.
Veja a seguir os episódios:
TROCA DE FARPAS PELA IMPRENSA
episódio mais recente da troca de acusações ocorreu nesta quarta-feira. Gilmar disse ao blog jornalista Andréia Sadi, do G1, que Barroso “fala pelos cotovelos” e “precisa suspender a própria língua”:
— O Barroso que não sabe o que é alvará de soltura, fala pelos cotovelos. Antecipa julgamento. Fala da malinha rodinha. Precisaria suspender a própria língua — afirmou.
Barroso respondeu por meio de nota, na qual fez referência aos frequentes encontros — muitos deles fora da agenda — entre Gilmar e o presidente Michel Temer, assim como a proximidade dele com políticos investigados, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
“Jamais antecipei julgamento. Nem falo sobre política. Eu vivo para o bem e para aprimorar as instituições. Sou um juiz independente, que quer ajudar a construir um país melhor e maior. Acho que o Direito deve ser igual para ricos e para pobres, e não é feito para proteger amigos e perseguir inimigos. Não frequento palácios, não troco mensagens amistosas com réus e não vivo para ofender as pessoas”, escreveu Barroso.
DIVERGÊNCIA DE OPINIÃO
Em junho, durante o julgamento da delação da JBS, o clima azedou entre os dois ministros, que têm posições diferentes sobre as regras das delações premiadas. Gilmar chegou a deixar o tribunal após a discussão com Barroso, antes de a sessão terminar.
‘Essa é a opinião de Vossa Excelência. Deixe os outros votarem’
- Gilmar MendesMinistro do STF
Barroso, que votou com a maioria pela manutenção da forma como as colaborações são feitas, reagiu irritado quando Gilmar o acusou de não respeitar posições divergentes.
— Essa é a opinião de Vossa Excelência. Deixe os outros votarem — exaltou-se Gilmar.
— Sim, mas está todo mundo vontando — respondeu Barroso.
— Claro. E respeite o voto dos outros — reagiu Gilmar.
‘Não pode: acho que vou perder e vou embora. Não! Estamos discutindo’
- Luís Roberto BarrosoMinistro do STF
— Claro, vou plenamente respeitar os votos dos outros. Estou ouvindo Vossa Excelência. Inclusive foi Vossa Excelência que ontem suscitou: a questão não é só essa, temos outras considerações. E em consideração à de Vossa Excelência, eu trouxe a minha. Agora não pode: acho que vou perder e vou embora. Não! Estamos discutindo — devolveu Barroso.
ATAQUES DIRETOS
Em outubro, quando o STF analisava uma emenda à Constituição que extinguiu o Tribunal de Contas do Municípios do Ceará, Gilmar e Barroso protagonizaram uma discussão com ataques diretos, que manteve os outros ministros em silêncio. A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, até tentou apaziguar os ânimos, mas as acusações continuaram. Ela, então, encerrou a sessão.

Collor festeja resultado de pesquisa em Alagoas


ÉPOCA - Murilo Ramos
O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) comemorou o resultado de uma pesquisa de intenção de votos para presidente da República realizada em Maceió, capital alagoana, entre os dias 23 e 25 de fevereiro. Isso porque ele aparece em segundo lugar com 12,5%. Está atrás somente de Lula: 28,5%.
Collor, no entanto, é o segundo mais rejeitado. Entre os entrevistados, 8,5% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O campeão de rejeição é Lula: 8,5%.  
Em pesquisas nacionais, Collor surge com 1% das intenções de voto. 
A pesquisa foi realizada pela Falpe Pesquisas com 3 mil pessoas.
Enquanto isso, o ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a notificação do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e demais para que eles contestem, num prazo de 15 dias, a denúncia da Procuradoria-Geral da República derivada da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. O petista foi acusado pelo Ministério Público Federal de solicitar e receber propina de R$ 2 milhões da montadora de veículos Caoa, em troca da concessão de benefícios tributários para a empresa. Entre os acusados estão o delator Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, e o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dona da montadora.
Uma questão suscitada nos autos atrasou a tramitação do caso: a autorização da Assembleia Legislativa de Minas para processar o governador. A controvérsia foi tema de julgamento no  Supremo Tribunal Federal (STF), que conclui ser desnecessária o aval prévio dos deputados estaduais. 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Incomodado, Rodrigo Maia ignora posse de Jungmann


Radar Online
Rodrigo Maia emitiu mais um sinal para o Palácio do Planalto de que continua contrariado com os últimos movimentos de Michel Temer, que anunciou a intervenção no Rio sem consulta-lo.
O presidente da Câmara não apareceu na posse do novo ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, hoje.
A agenda oficial do deputado carioca informa que ele está reunido, no mesmo horário, com o procurador-geral do Rio Marfan Vieira.

Temer agora aposta todas as fichas na segurança


A troca no comando da PF é nova demonstração de que Michel Temer agora aposta todas as suas fichas na segurança como força motriz do governo. Ao autorizar o novo ministro da área, Raul Jungmann, a demitir Fernando Segovia e nomear Rogério Galloro, o presidente matou três coelhos com uma só cajadada: livrou-se de um diretor-geral que levou crises ao Planalto; sinalizou que a pasta recém-criada não é um ministério de faz de conta e fez um gesto para pacificar a corporação.
escolha de Galloro para a chefia da PF é uma tentativa do governo de dar sinalização clara à corporação de que não haverá interferência no órgão, e de que, sob Jungmann, ele ficará blindado.
Logo após a Folha noticiar a queda do agora ex-diretor-geral, delegados da PF trocaram mensagens isoladas em um grupo no Telegram. Quem falou sobre o assunto escreveu que “acabou a farra” e chamou Segovia de “o breve”. (Daniela Lima – Folha Painel)

Jungmann senador: ministério barra pretensão do PPS


Sairia candidato por Pernambuco
ÉPOCA – Coluna Expresso – Nonato Viegas
A decisão de Raul Jungmann de deixar o Ministério da Defesa para comandar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública foi interpretada dentro do PPS, seu partido, como a confirmação de que ele não disputará as eleições deste ano.
Presidente do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP) afirmou a EXPRESSO que a visibilidade da atuação política de Jungmann à frente da Defesa lhe garantia uma das vagas de senador por Pernambuco, seu estado. "Dificilmente ele (Jungmann) sairá daqui a um mês para disputar a eleição".
Enquanto isso,  demora do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa em dizer se disputará a Presidência da República em outubro fará com que o PSB realize seu congresso – com início nesta quinta-feira (1º) e término no sábado – sem definir se terá candidato próprio ou se apoiará nome de outro partido. A legenda se limitará a eleger o diretório nacional.
Carlos Siqueira deve ser mantido à frente da sigla. O congresso do partido ocorreria em outubro de 2017, mas foi adiado na esperança de que Barbosa já teria se posicionado. A data de um novo congresso para discutir nomes ao Planalto será marcada nesta convenção.

Temer e Jungmann acertaram saída de Segovia ontem


Blog da Andréia Sadi
O presidente Michel Temer e o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, acertaram a saída de Fernando Segovia da Polícia Federal ontem, durante uma reunião no Palácio do Planalto.
A decisão foi tomada após a avaliação de que Segovia havia "perdido a autoridade" dentro da corporação - e também perante outras instituições, como o Supremo e a Procuradoria Geral da República.
O encontro que selou a decisão de demitir Segovia ocorreu no Palácio do Planalto por volta das 19h30. Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, havia pedido ao STF que afastasse Segovia se ele interferisse no inquérito que investiga Temer.
O presidente e Jungmann avaliaram que Segovia estava desgastado perante o ministro relator do caso, Luís Roberto Barroso. Após uma entrevista de Segovia à Reuters afirmando que a tendência do inquérito era o arquivamento, Barroso o chamou a dar explicações.
A expectativa no Planalto ainda ontem era a de que Barroso concederia o prazo para prorrogar o inquérito – o que aconteceu hoje.
Por fim, com o argumento de que, para "resgatar a autoridade" dentro da corporação, só com um novo diretor-geral, Jungmann e Temer acertaram a troca de Segovia – o que foi oficializado hoje.

Jungmann é empossado como ministro da Segurança Pública


Do G1
Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, hoje, Raul Jungmann, que até então era ministro da Defesa, tomou posse como ministro da recém-criada pasta da Segurança Pública.
A cerimônia de posse teve a participação do presidente Michel Temer, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e de outros ministros do governo.
Jungmann ocupava o Ministério da Defesa desde o início da gestão de Temer, em maio de 2016. Com a saída dele, o general de Exército Joaquim Silva e Luna assumiu de forma interina o comando da pasta.
O Ministério Extraordinário da Segurança Pública foi criado por meio de medida provisória publicada na edição desta terça do “Diário Oficial da União”. O Congresso Nacional tem até 120 dias para aprovar, rejeitar ou até mesmo modificar a MP. Se o texto não for analisado nesse prazo, a medida perderá a validade.
O 29º ministério do governo de Michel Temer foi concebido com o objetivo de “coordenar e promover a integração da segurança pública” no país em parceria com os estados.
Na nova função, Jungmann será o responsável pela Polícia Federal (PF), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), pela Força Nacional e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que deixarão à alçada do Ministério da Justiça.
A pasta da Justiça, comandada pelo ministro Torquato Jardim, mantém sob sua responsabilidade atribuições nas políticas sobre defesa do consumidor, drogas, povos indígenas e refugiados, extradições e asilos. Ações de recuperação de ativos no exterior e o Arquivo Nacional seguem com o ministério.
Participação em ações federais nos estados
A escolha de Raul Jungmann para assumir a nova pasta da Segurança Pública foi oficializada pelo Palácio do Planalto na segunda-feira (26), 10 dias após Temer decretar intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro.
Jungmann foi um dos ministros mais próximos de Temer durante as conversas que levaram à medida, aprovada pelo Congresso Nacional e com previsão de durar até 31 de dezembro deste ano. O presidente escolheu como interventor o general de Exército Walter Braga Netto.
Na Defesa, Jungmann já acompanhava ações na área de segurança em parceria com os estados, autorizadas pelos decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que levaram homens das Forças Armadas a estados em crise de segurança pública, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.

PT admite desgaste após ação da PF contra Wagner


Mas mantém ‘Plano B’
Partido vai reforçar discurso de que é alvo de perseguição política
Sergio Roxo – O Globo
Lideranças petistas avaliam que a operação da Polícia Federal “constrange e atrapalha” os planos do PT de fazer de Jaques Wagner o plano B caso o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva seja impedido de disputar a Presidência da República por causa da Lei da Ficha Limpa. Dirigentes da legenda acreditam, porém, que o episódio não significará uma pá de cal para o ex-governador da Bahia porque o discurso de “perseguição ao partido”, já usado nas acusações contra o ex-presidente, também se aplica nesse caso e encontra eco em uma parcela significativa de eleitores.
Outra aposta é que os adversários terão dificuldade para tratar de escândalos de corrupção durante a campanha, já que denúncias têm atingido integrantes das mais diversas legendas.
Wagner é o preferido da maioria dos dirigentes e parlamentares do PT para entrar na disputa ao Planalto. O plano na legenda é levar a candidatura de Lula, mesmo com a condenação em segunda instância que o torna ficha-suja, até o prazo final para a troca do cabeça da chapa, a 20 dias da eleição. Se até lá os advogados não conseguirem uma liminar nos tribunais superiores, ocorreria a mudança de candidato.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad também é citado como plano B, mas seu nome enfrenta resistência porque alguns petistas consideram que ele não defende a legenda de forma enfática. Wagner, que governou a Bahia por dois mandatos, também tem um retrospecto eleitoral mais favorável do que o ex-prefeito, derrotado no primeiro turno ao tentar a releição em 2016. Apesar das preferências, deve caber a Lula indicar o seu substituto.
No mês passado, a Polícia Federal indiciou Haddad por caixa 2 eleitoral. De acordo com a investigação, a campanha de 2012 do ex-prefeito teve despesas com uma gráfica pagas por fora pela empreiteira UTC.
Para parlamentares do PT, há relação entre as investigações da PF contra Wagner e Haddad.
“Alerta aos petistas: não cogitem nomes como candidatos à Presidência da República porque a Policia Federal instaura inquérito e pede busca e apreensão na casa do sujeito. Já ocorreu com o Lula, com Haddad e agora com o Jaques Wagner”, escreveu o deputado Paulo Teixeira (SP), no Twitter.
A legenda adotou na segunda-feira o mesmo discurso usado para defender Lula, com ênfase de que o partido é alvo de uma perseguição por parte da polícia e do Judiciário para não voltar a comandar o país.
Para o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), é “evidente” a ligação entre a operação de segunda-feira e o fato de Wagner aparecer como possível substituto de Lula.
— Na medida que você tem um nome que é colocado como candidato, há um tratamento como esse.
Pimenta comparou o caso de Wagner com o do senador Aécio Neves (PSDB-MG), flagrado no ano passado em conversa com o empresário Joesley Batista, da J&F, em que acerta o recebimento de R$ 2 milhões.
— O Jaques Wagner nunca se negou a colaborar com a Justiça, sempre se colocou à disposição. Qual seria o motivo para um pedido de prisão no caso dele enquanto um senador da República é gravado pedindo propina para um empresário? — disse o líder do PT.
Horas depois da operação da PF, o PT divulgou nota em que manifesta solidariedade ao ex-governador da Bahia. No comunicado, a legenda classifica a operação de busca e apreensão autorizada pela Justiça como “invasão da residência” do ex-governador da Bahia. “A escalada do arbítrio está diretamente relacionada ao crescimento da pré-candidatura do ex-presidente Lula nas pesquisas. Quanto mais Lula avança, mais tentam nos atingir com mentiras e operações midiáticas”, afirma a nota.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Temer inicia "xadrez" da reforma ministerial


Ele terá que resolver casos de pastas com interinos e trocar auxiliares que sairão candidatos
Daniel Carvalho - Angela Boldrini – Folha de S.Paulo
O presidente Michel Temer começa nesta semana a desenhar o mapa de substitutos dos ministros que deixarão seus cargos no início de abril para disputar as eleições.
Os titulares das pastas e seus partidos já têm indicados para apresentar ao Palácio do Planalto. A lista inclui até nomes envolvidos em denúncias de corrupção.
Além de ter que decidir o que fazer com os Ministérios do Trabalho e da Indústria —hoje chefiados por interinos— e com o novo Ministério da Segurança, Temer terá que escolher quem vai assumir outras 13 pastas que ficarão vagas a partir de 7 de abril, prazo para a desincompatibilização.
Nos próximos dez meses, terão novo comando devido às eleições: Esporte, Desenvolvimento Social, Turismo, Integração Nacional, Relações Exteriores, Saúde, Educação, Ciência e Comunicações, Defesa, Transportes, Meio Ambiente e Minas e Energia. A Fazenda também pode passar por uma troca, se Henrique Meirelles decidir de fato ser candidato à Presidência.
"A ideia é que os partidos que hoje têm uma influência nos ministérios mantenham essas influências, até porque estamos contentes com o trabalho de todos. Os partidos serão ouvidos", diz o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), responsável pela articulação política.
Apesar da intenção de manter a atual distribuição das pastas, há o temor, na base aliada, de que as intenções eleitorais de Temer afetem o rearranjo na Esplanada.
Sob reserva, um líder pondera que, se realmente for disputar a reeleição, o presidente pode resolver prestigiar os partidos que se comprometerem a apoiá-lo.

MDB nacional protocola novo pedido de dissolução


Blog da Folha
A disputa pelo comando do MDB em Pernambuco ganhou um novo capítulo. Isto porque a Executiva Nacional da legenda conseguiu protocolar, hoje, um novo pedido de dissolução do diretório estadual. Atualmente, a sigla é comandada pelo vice-governador Raul Henry, mas está na mira do senador Fernando Bezerra Coelho, que oficializou a entrada no então PMDB em setembro do ano passado.
A entrega foi feita após alguns dias de tentativa. Com dificuldades, a nacional estava desde a tarde da última quinta-feira (22) no esforço para entregar o pedido. O documento foi recebido por Otávio Veloso, membro da estadual.
No dia anterior, 21, a Comissão Executiva Nacional do MDB, durante reunião comandada pelo presidente Romero Jucá (RR), anunciou a chegada de um novo pedido de dissolução do diretório. Na ocasião, o ex-ministro João Henrique Sousa (MDB-PI) foi escolhido para ser o novo relator do processo.
O processo anterior, que é alvo de judicialização, foi praticamente deixado de lado, afastando a influência do deputado federal Baleia Rossi (SP). O parlamentar estava buscando uma linha de entendimento entre Raul Henry e o senador Fernando Bezerra Coelho.

Jaques levou R$ 82 milhões da Fonte Nova em propina


Blog do Fausto Macedo
A delegada da Polícia Federal Luciana Matutino Caires, responsável pela Operação Cartão Vermelho, deflagrada hoje, afirmou que o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) recebeu ‘boa parte’ do valor desviado do superfaturamento do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador. O petista teria levado R$ 82 milhões, segundo a investigação.
Jaques Wagner governou o Estado entre 2007 e 2014. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão da Cartão Vermelho.
A investigação mira irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio da Copa 2014. A Polícia Federal identificou que ‘a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS’.
“Em razão das delações da Odebrecht e de material apreendido na OAS, nós verificamos que de fato o então governador recebeu uma boa parte do valor desviado do superfaturamento para pagamento de campanha eleitoral e de propina. Havia dois intermediários, seja pela OAS seja pela Odebrecht que também foram alvo de busca nesta data. Um destes intermediários é o atual secretário da Casal Civil do Governo do Estado da Bahia e outro é o empresário muito próximo do então governador e também foi alvo de busca nesta data”, afirmou a delegada.
A Cartão Vermelho cumpriu sete mandados de busca e apreensão, em Salvador. A PF vasculhou o gabinete de Jaques Wagner na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, Pasta comandada pelo petista.
O chefe da Casal Civil do Governo da Bahia Bruno Dauster também foi alvo de buscas.
Em nota, a PF informou que ‘dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude a licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro’.
“A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais”.
Os mandados – expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região – estão sendo cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso, e têm por objetivo possibilitar a localização e a apreensão de provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro.

PF pediu prisão temporária de Jaques Wagner


A Polícia Federal pediu a prisão do ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), do secretário de Casa Civil do Estado, Bruno Dauster, e de um empresário. As solicitações foram negadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), responsável pelos mandados que deflagraram hoje, a Operação Cartão Vermelho.
O superintendente da PF, na Bahia, Daniel Justo Madruga, afirma que os investigadores, inicialmente, queriam a condução coercitiva dos três suspeitos. Como a medida está suspensa desde dezembro, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal requereu a prisão temporária.
“Nós entendíamos que nesse momento seria importante a condução coercitiva dos investigados para que eles depusessem hoje sem a possibilidade de combinar nenhum tipo de resposta, mas por decisão do Supremo Tribunal Federal as conduções coercitivas estão suspensas. Não se pode adotar esse tipo de medida. Nós entendíamos que era necessária a condução. Não havendo a possibilidade de condução, alternativamente se pediu a prisão temporária que foi negada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região”, afirmou Daniel Madruga.
O petista foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação e teve sua residência e seu gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo do Estado vasculhados.

Silva e Luna é o primeiro militar a assumir Defesa


Do G1
Anunciado hoje como novo ministro interino da Defesa, o general de Exército Joaquim Silva e Luna será o primeiro militar a comandar a pasta desde 1999, quando o ministério foi criado.
No Exército desde 1969, o general assumirá no lugar de Raul Jungmann, que passará a comandar o novo Ministério da Segurança Pública.
General de quatro estrelas desde 2011, Silva e Luna passou os últimos anos da carreira no primeiro escalão do Ministério da Defesa. Desde outubro de 2015, ele ocupava o cargo de secretário-geral da pasta.
Silva e Luna assumiu o posto ainda o governo Dilma Rousseff, convidado pelo então ministro Aldo Rebelo, e permaneceu quando o presidente Michel Temer assumiu após o impeachment.
O Ministério da Defesa foi criado em 1999, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e, até agora, havia sido comandado somente por civis.
Durante esses 19 anos, dez ministros chefiaram a pasta, entre eles o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, o ex-chanceler Celso Amorim, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e o ex-vice-presidente da República José Alencar.
Segundo a reportagem apurou, o Palácio do Planalto fez questão de registrar a condição de interino de Silva e Luna no cargo a fim de tentar preservar o equilíbrio nas relações entre Exército, Marinha e Aeronáutica.

Oposição realiza terceiro ato “Pernambuco Quer Mudar”


O Grupo das Oposições em Pernambuco, liderado pelos os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB), os senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) realizam, no próximo sábado, em Caruaru, o terceiro grande ato político. 


O evento ocorrerá na Arena Caruaru (antigo Palladium - BR104), a partir das 9h30. Em pauta, os rumos do Estado e a necessidade de Pernambuco mudar.

Jungmann na Segurança e general Silva Luna na Defesa


Jungmann será o novo ministro da Segurança Pública. No lugar de Jungmann na Defesa assume o general Joaquim Silva e Luna
Colunado Estadão – Andrezza Matais
O presidente Michel Temer escolheu o ministro Raul Jungmann para assumir o novo ministério da Segurança Pública. No lugar de Jungmann na Defesa assume o general Joaquim Silva e Luna (foto), atual secretário-geral da pasta. Ele foi chefe do Estado Maior do Exército e é general do Exército da reserva.
A decisão foi tomada ontem e o anúncio será feito nesta segunda-feira, 26. O ministério será criado por Medida Provisória.
O nome do ministro Jungmann sempre foi o preferido do governo para a nova pasta que será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e  Secretaria de Segurança Pública, hoje vinculadas ao Ministério da Justiça.
O ministério é mais uma medida do governo dentro do pacote para reforçar a segurança pública. A primeira foi a intervenção na segurança do Rio de Janeiro, informação também revelada pela Coluna.
O presidente se reuniu ontem com Jungmann no Palácio do Jaburu, além dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria de Governo), Sergio Etchegoyen (GSI) e o deputado Darcisio Perondi (MDB-RS), vice-líder do governo. (Colaboraram Tânia Monteiro e Vera Rosa)

PF faz buscas na casa do ex-governador Jaques Wagner


Investigação sobre superfaturamento na Arena Fonte Nova
A investigação aponta fraude em licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Por G1 BA
A Polícia Federal faz buscas no apartamento do ex-governador da Bahia e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Jaques Wagner, no Corredor da Vitória, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (26).
A ação faz parte da Operação Cartão Vermelho, que apura irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova. No total, são cumpridos pela PF sete mandados de busca e apreensão.
A obra, segundo laudo da PF, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.
A investigação aponta fraude em licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro na demolição, reconstrução e gestão do estádio. Conforme apurado durante as investigações, a licitação que culminou com a Parceria Público- Privada (PPP) foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações (FNP), formada pelas empresas Odebrecht e OAS.
O advogado de Wagner, Pablo Domingues, esteve no prédio, localizado no Corredor da Vitória, área nobre da capital baiana. Ele disse à reportagem da TV Bahia que ainda está apurando a situação e que foi surpreendido pela operação. O G1 falou com a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e aguarda posicionamento.
O consórcio responsável pela Arena Fonte Nova informou ao G1 que está colaborando com as autoridades e ficou de enviar um comunicado por e-mail.
Os mandados, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, são cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso, e têm por objetivo possibilitar a localização e a apreensão de provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro. Os locais alvos de mandados não foram divulgados pela PF.
Arena Fonte Nova
Em decisão de 2016, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) considerou ilegal o contrato no modelo de Parceria Público-Privada (PPP) que realizou a reconstrução da Arena Fonte Nova, em Salvador, para a Copa do Mundo de 2014. No parecer, os conselheiros do órgão consideraram que houve gastos excedentes nos custos das obras.
O estádio foi reinaugurado, depois de reconstrução no dia 7 de abril de 2013. A arena foi implodida no ano de 2010, após ficar interditado desde o dia 25 de novembro de 2007, quando parte da arquibancada cedeu durante um jogo, matando sete torcedores, em uma das maiores tragédias da história do futebol brasileiro.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Elite do Exército atua na intervenção; Concessionárias de rodovias não respeitam contratos. Jornais de domingo (25)

G1
Um grupo de elite do Exército está na linha de frente do combate à violência no Rio de Janeiro durante a intervenção federal. Os militares foram submetidos a treinamento de alto nível e atuam em operações especiais cercadas de sigilo.
Nos últimos anos, o grupo já fez ações cirúrgicas nos complexos do Alemão e da Maré. “Tropa de elite do Exército já atua na intervenção”, revela a a manchete do Globo.
Apesar dos sucessivos aumentos de tarifas de pedágio em todo o país, as concessionárias de rodovias federais acumulam problemas como obras atrasadas e descumprimento de obrigações contratuais.
Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que quase todas as 21 concessionárias analisadas estão nessa situação. “Pedágio sobe, mas empresas não respeitam contratos”, revela o título principal do Estado de S.Paulo.
O economista Paulo Guedes concede entrevista à Folha de S.Paulo e diz que privatizar tudo é a saída para zerar a dívida interna do país.
Guedes é o responsável pelo programa econômico do presidenciável Jair Bolsonaro e afirma que o governo é muito grande e “bebe muito combustível”, enquanto é modesto na aplicação de recursos na área social. “Privatizar tudo é saída, diz mentor de Bolsonaro”.

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!